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Estamos todxs enfrentando uma situação inusitada. Nesse contexto a gente pode se atrapalhar com situações comuns do nosso cotidiano, como manter a Alimentação Natural (AN) e um manejo dietético saudável para nosso peludo canino ou felino. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar!

Você tem um freezer só para o pet ou bastante espaço no freezer da sua geladeira? Deixe porções de comida pronta e congelada por pelo menos 15 dias. Isso reduz um pouco a ansiedade.

Tudo bem simplificar a composição da AN. O preço dos alimentos aumentou e pode ser que você não esteja encontrando mais toda aquela ampla variedade de ingredientes que compunha a dieta do seu pet. Não há problema variar, por exemplo, entre apenas duas receitas mais básicas. Da mesma forma, se necessário, restrinja os suplementos a somente o essencial: o Nutroplus ou o Food Dog (ou a suplementação orientada pela sua vet ou zootecnista).

Num aperto, conte com as empresas que produzem porções de AN e entregam em casa. Ou compre AN pronta em pet shops. Há 12 anos eu preparo em casa as porções das minhas peludas, mas já comprei e servi com bons resultados dietas das empresas Xig Pet, La Pet Cuisine, Pura Pet, Pegada Natural, Livelong, Pet Delícia e Simple Dog.

A ansiedade do confinamento somada à redução da atividade física habitual predispõe todo mundo a ganhar peso. Com seu cão não é exceção. Para ajudá-lo a a se manter enxuto (ou pelo menos a não ganhar tanto peso) evite a qualquer custo dividir com ele os SEUS snacks. Mesmo alimentos saudáveis, como frutas, podem engordar seu amigão se oferecidas em excesso. Recomendo que petiscos não ultrapassem cerca de 10% do total diário de alimentos. Para a minha cadelinha Polly que recebe 300g de AN ofereço cerca de 30g de petiscos saudáveis por dia (frutas, pedaços de vegetais, 1/2 ovo de galinha, um pouco de iogurte sem adoçar etc).

Se você notou que seu cão ou gato já ganhou peso experimente reduzir 10% do total diário de alimento dele. Lembre-se: oferecer tudo o que seu pet pedir NÃO vai diminuir a ansiedade dele e infelizmente pode deixá-lo doente (cocô mole, alergias, vômitos, pancreatite etc) – que é tudo o que queremos evitar, ainda mais nesse momento.

Estimule seu peludo! Sirva as refeições dentro de brinquedos ocos. Faça gelinhos saborizados com caldo caseiro ossos com melancia batida com água (sem adoçar), água de côco ou iogurte diluído em água (sem adoçar). Uma vez por semana ofereça durante 1 hora um osso natural recreativo e o supervisione enquanto ele rói (leia tudo sobre ossos recreativos aqui: www.cachorroverde.com.br/ossos-recreativos).

Tenha em casa probiótico em bisnaga para remediar com sucesso (e sem precisar recorrer a antibióticos) a maioria dos “piriris” ocasionais. Ter porções de caldo caseiro de ossos congeladas também traz uma grande segurança frente a quadros indisposição digestiva. Confira o Manual SOS do Cachorro Verde para mais orientações gerais. (Claro, bom senso sempre: se o pet não melhora ou parece estar mal, o vet de confiança deve ser consultado.)

Faça o seu melhor diante das circunstâncias. Se sentir que precisa voltar a oferecer ração, tudo bem. Não se culpe e nem se julgue. Para evitar vômito ou diarreia por mudança dietética abrupta procure realizar uma transição gradativa da AN para a ração levando pelo menos 7 dias para substituir por completo uma dieta pela outra.

Sylvia Angélico
Médica Veterinária pós-graduada em Nutrição Animal
CRMV-SP 29945

 

Comunicado Cachorro Verde

As informações divulgadas em nossas postagens possuem caráter exclusivamente educativo e não substituem as recomendações do médico-veterinário do seu cão ou gato. Por questões ético-profissionais, a Dra. Sylvia Angélico não pode responder certas dúvidas específicas sobre questões médicas do seu animal ou fazer recomendações para seu pet fora do âmbito de uma consulta personalizada. Protocolos de tratamento devem sempre ser elaborados e acompanhados pelo médico-veterinário de sua confiança.

Obrigada por acompanhar os canais do Cachorro Verde!