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Agora em maio o Cachorro Verde faz 14 anos! Para celebrar, vamos fazer postagens um pouco diferentes, contando a história do Cachorro Verde, os bastidores da empresa e um pouco sobre a gente e nossos peludos. O post de hoje é sobre a Polly!

A Polly é a última integrante viva da família canina original do Cachorro Verde, que incluía o Oliver, a Maya e a Corah (😔). Ela foi encontrada já adulta, num cortiço, com o corpinho todo tomado por sarna demodécica. Foi recuperada, castrada, vermifugada e vacinada pelas queridas mulheres da ONG @segundachance, curtiu um lar temporário na casa da Déia Freitas (@naoinviabilize) e depois viveu na creche/hotel @caominhando, onde foi adestrada, socializada e disponibilizada para adoção.

Não sabemos a idade exata dela. Quando a adotamos, em abril de 2011, sua idade estimada era três anos. Então, considero que hoje a Polly tenha por volta de 14 anos.

Ela é uma vira-latinha pequena. Quando mais jovem, era bem esbelta, pesava 8kg. Hoje, aos 9kg, vive uma fase mais cheinha, mas continua bem. Em termos de saúde, Polly é aquele tipo “raiz” de vira-lata. É a cachorra mais saudável, vigorosa e resiliente com a qual já convivi. Uma vez recuperada da sarna demodécica tenebrosa, que devia ser decorrente de desnutrição, ela nunca teve outra recaída. Também nunca ficou doente, tirando um piriri ou outro quando come sorrateiramente alguma besteira nos passeios.

Esses dias a levei para um check-up completo, já me preparando para o início de algum quadro renal ou endócrino por conta da idade. Mas não apareceu nenhuma alteração. Ela está quase surda, mas enxerga bem, pula feito cabrito, tem uma fome de leão, a saúde cognitiva está preservada e tem ótimo condicionamento físico. Todos os dias eu escovo os dentes dela e depois caminhamos por no mínimo 1 hora – mas, por ela, seriam 2 horas por dia.

Polly não gosta de brinquedos ou de nadar. O barato dela é correr atrás de outros cães, farejar e caminhar. Friorenta, adora mantinhas e dormir encostada comigo no sofá. Meus outros cães ficavam meses sem banho, mas toda semana dou banho nela no chuveiro porque a pele dela é um pouco oleosa e acaba ficando com cheiro rápido, apesar de não ter nenhum problema na pele. Ela é extremamente resistente a pulgas e carrapatos; nem me lembro quando foi a última vez que usei medidas preventivas contra essas praguinhas (naturais ou alopáticas).

Com a idade, ela foi ficando seletiva para frutas. Mas ainda aceita bem uma pequena porção de vegetais crus e triturados na dieta. Ah, sim! Desde que chegou, Polly come Alimentação Natural crua com ossos. São 11 anos nessa dieta! Preparei a dieta dela (e de todos os meus cães) em casa até 2020. Depois, passei a formular as dietas e encomendar o preparo e entrega das porções diárias com a empresa Xig Pet.

No dia-a-dia, acrescento ovos, sardinha, cogumelos, cúrcuma, sementes de chia, ervas, mirtilos, gergelim, manjubas e pedacinhos de vísceras desidratadas às refeições, alternadamente. Ela come uns 300g de alimento por dia (3,3% do seu peso atual), divididos em 3 refeições (6h30, 14h e 18h30). De petisco, ganha um pedacinho da minha tapioca com ovo mexido no café-da-manhã. E um pouco de pipoca estourada na panela, que nós duas amamos.

Enriqueço a dieta com uma drágea de clorella ou spirulina, óleo de krill (ou de peixe mesmo), probiótico e o suplemento ”Food Dog – Dietas Cruas Com Ossos” (escreverei um post sobre ele em breve), além de ervas e sementes que vou variando.

Polly e eu vivemos em um apartamento pequeno, então, ela faz as necessidades na rua e em uma graminha (Pet Park), que lavo diariamente. Cada vez mais equilibrada, Polly deixa a ”neta”, a gata Lenù, de um ano, dar banho nela diariamente e não se importa que os gatos durmam escorados nela.

Sylvia Angélico
Médica Veterinária
pós-graduada em Nutrição Animal
CRMV-SP 29945

Comunicado Cachorro Verde

As informações divulgadas em nossas postagens possuem caráter exclusivamente educativo e não substituem as recomendações do médico-veterinário do seu cão ou gato. Por questões ético-profissionais, a Dra. Sylvia Angélico não pode responder certas dúvidas específicas sobre questões médicas do seu animal ou fazer recomendações para seu pet fora do âmbito de uma consulta personalizada. Protocolos de tratamento devem sempre ser elaborados e acompanhados pelo médico-veterinário de sua confiança.

Obrigada por acompanhar os canais do Cachorro Verde!